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Crítica – “Adoráveis Mulheres” e a sua deliciosa história familiar

Saoirse Ronan, Laura Dern, Eliza Scanlen, Florence Pugh and Emma Watson in Greta Gerwig's LITTLE WOMEN.
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Hoje chega aos cinemas o longa “Adoráveis Mulheres”, insperado na obra homônima escrita por Louisa May Alcott em 1868 e com a direção de Greta Gerwig, do premiadíssimo longa “Ladybird”.

Adaptação segue com a mesma essência, de contar a história das irmãs Jo (Saoirse Ronan), Beth (Eliza Scanlen), Meg (Emma Watson) e Amy (Florence Pugh) e a mudança de suas relações ao longo dos anos, principalmente com o início da Primeira Guerra Mundial, que acaba afetando bastante os Estados Unidos.

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Vamos começar pela linguagem abordada: para a longa, Greta busca abordar a essência familiar, com filmografias que mudam de contexto com a situação. Exemplo: nos flashbacks é utilizado uma fotografia mais vibrante e clara, já para a época em que se passa o filme é utilizada uma fotografia mais escura, até para encaixar com a situação dramática da história. Outro ponto é a construção de sua narrativa, que apesar de apesar de mostrar toda história da família, acaba sendo mais focado na Jô e a sua luta feminista para o reconhecimento de seu trabalho.

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Personagens: todos os atores estão espetaculares, isso sem falar da Meryl Streep, que mesmo em poucos minutos em cena, tem uma boa atuação e é apontada como uma das apostas a indicação ao Óscar de melhor atriz coadjuvante, assim como a Saoirse Ronan é cotada para a indicação de Melhor Atriz com a sua brilhante atuação. Ainda falando das quatro irmãs, outra que também tem destaque com a sua atuação é a Florence Pugh, intérprete da Amy, personagem que tem uma inveja da carreira da Jô e que se destaque por suas ‘maldades’.

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Emma Watson, Saoirse Ronan, Eliza Scanlen and Florence Pugh in Columbia Pictures’ LITTLE WOMEN.

Uma história atual: apesar de ser baseado em uma obra literária do século retrasado, a história ainda continua muito atual para os dias de hoje, ainda mais o destaque da força feminista que há entre as irmãs e principalmente com a Jô, que luta para que o seu trabalho seja reconhecido e que para isso tenha que enfrentar homens dignos de ‘machos escrotos’. Assim também como a essência familiar das personagens, atualmente compatível com os comportamentos atuais.

Resumindo: é um filme que vale muito a pena ser assistido por causa das atuações e de sua história deliciosa.

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