
Na noite da última terça (15), Nicole Balhs relembrou de um episódio de assédio envolvendo um grande diretor de teatro no início de sua carreira no “Pânico na Band”.
Em entrevista ao podcast Quem Pode, Pod, podcast apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, a modelo explicou que tem seus antigos colegas de trabalho como pessoas da família e reforçou que jamais foi desrespeitada por nenhum deles. Apesar disso, ela resolveu relembrar este constrangimento com diretor.
“Teve um momento só. Eu fui gravar uma entrevista, tinha um diretor de teatro que é superconhecido, mas não quero expor o nome dele. Ele enfiou a mão na minha saia, enfiou muito forte. Tinha muita gente olhando, me fez mal naquele momento, depois eu absorvi. Mas fiquei com medo de falar o que eu estava sentindo na época e perder o trabalho no pânico”, explicou.
Ela também fiz críticas as piadas machistas da atração e que se deixou ser objetificada em troca de reconhecimento.
“Perdeu o toque e ultrapassou os limites do humor. Quando o humor deixa alguém triste, ele deixa de ser humor. Como estava subindo a audiência, e a gente com 20 anos, ganhando dinheiro que a gente nunca tinha ganhado, então, [eu falava:] ‘estou superfeliz aqui’. Eu ficava lá feliz, eu era muito nova, não tinha maturidade para identificar a gravidade de muitas coisas que aconteciam ali” – disse Nicole.
“Nunca sofri assédio, tenho como uma família. A Sabrina [Sato] não preciso nem falar, mas quando eu vejo algum vídeo eu falo: ‘Meu Deus’. O diretor estimulava aquela confusão [entre as panicats] para gerar conteúdo”, completou a modelo.