Crítica

Crítica – ‘Pai em Dobro’ mostra a força da Maísa e o clichê das obras de Thalita Rebouças

PAI EM DOBRO (L TO R) MAISA SILVA as VICENZA in PAI EM DOBRO Cr. SUZANNA TIERIE/NETFLIX © 2020
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Chega a Netflix nesta sexta (15) o filme “Pai em Dobro”, em que Maísa é a protagonista Vicenza, que sai do seu vilarejo hippie em que vive com a sua mãe e sua avó para ir ao Rio de Janeiro atrás de Paco (Eduardo Moscovis) e Giovani (Marcelo Médici), no qual um dos dois podem ser seu pai.

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A história é baseada no livro homônimo escrito pela Thalita Rebouças, que assim como em suas demais obras, caminha pelo clichê. Em mais uma adaptação de suas obras, o seu universo mantém o estereótipo de uma realidade em que todos são perfeitos, não passam por dificuldades e ainda são de classe alta. Assim como foi em “Ela Disse, Ele Disse”, sua última adaptação audiovisual lançada em 2019, peca por uma falta de diversidade e de um outro olhar social, apesar de ter uma história forte.

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É até compreensível da autora criar uma realidade perfeita a fim de conquistar o seu público-alvo, em grande maioria crianças e pré-adolescentes, porém, já passou da hora de dar um novo tom em suas obras. Em contrapartida, assim como em suas demais obras, preza pelo amor familiar e da conexão entre filhos e pais. Talvez esse seja o seu maior ponto, e em “Pai em Dobro” consegue manter isso fortemente e com uma lição ao final de tudo.

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Falando do elenco, impossível não destacar a versatilidade da Maísa, que participa pela terceira vez de uma produção da autora. Apesar do roteiro, a ex-apresentadora do SBT consegue expressar um ar encantador a protagonista, no qual até rende uns bons momentos. A escolha de Eduardo Moscovis e Marcelo Médici também são um ponto positivo.

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