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Letra: ‘Na Mão do Palhaço’ – Rubel

Louco, louco, louco
Que nem uma besta, que nem uma coisa
Sem um centavo pra poder argumentar

Duro, duro, duro
Que nem a madeira, que nem a cobiça
Nem lembrava o gosto de se privar

Só, só, só
Que nem uma viga, que nem a carniça
Ninguém mais ousava telefonar

E ele lembrou
Do seu trenó

Encheu a cara e dançou
Se declarou pro garçom
Tava na mão do palhaço

Avacalhou Malcolm X
Falou bem mal do triplex
Foi retirado no braço

Andou até o Leblon
Subiu no pé do canal
E ameaçou se jogar

Uma bandinha passou
Vendo que a birra gritou
‘Olha o coroa bebaço!’

É Carnaval
E a pipa do vovô não sobe mais
Não, não, não

Pobre, pobre, pobre
Que nem o mendigo, que nem o falido
Não sabia como se comportar

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Triste, triste, triste
Que nem o palhaço, que nem o marido
Mas vaiado não dava pra se matar

Louco, louco, louco
Que nem uma besta, que nem uma coisa
Desistiu do boço se lamentar

E se juntou
À procissão

Encheu a cara e dançou
Sobre a pipa do vovô
Tava na mão do palhaço

Quando a Mangueira cantou
De Marieles, malês,
Subiu os pelos do braço

A pipa do vovô não sobe mais
Não, não, não…

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