Flay acaba de lançar seu primeiro álbum em carreira solo, “Imperfeita” chegou ontem (09) nas plataformas digitais e marca uma nova era para a cantora. O nome do álbum veio de uma reflexão da própria vida: “Durante a minha vida, neguei pra mim mesma toda e qualquer tragédia que me aconteceu. Senti vergonha por ser vítima e orgulho por ser vingativa. Passei por todas as etapas que alguém pode passar. Calei minha voz sobre assuntos que poderia ter usado para ajudar, de alguma forma, várias outras mulheres… Mas eu não poderia continuar assim”, reflete a cantora.
“Eu sou a voz da mulher agredida, violada, subestimada, enganada, rejeitada, iludida… Mas também sou a mulher que enganou, amou, perdoou, machucou. Eu sou tudo isso e um pouco mais. Eu sou, literalmente, imperfeita”, reforça Flay.
No mês da mulher, o álbum passa empoderamento e força, mostrando o percursso nem sempre fácil da cantora. “Estamos celebrando as mulheres em todos os sentidos… Por serem quem são, por sua força, inteligência, sensualidade e fragilidade. Em alguns momentos como mulher nos foi dito que se agirmos muito sexy, os outros não nos levarão a sério. Não podemos simplesmente anular partes diferentes de quem somos… Elas podem apenas coexistir e serem muito autênticas e reais”, conta Flay.
A cantora que participou e ganhou notoriedade nacional no Big Brother Brasil em 2020 conta que esse é o grande desafio de sua carreira: “Eu achava que a maior exposição pra mim era ser filmada 24 horas por dia durante 3 meses, pro Brasil inteiro… até que fiz, mas ao sair percebi que as pessoas continuavam não sabendo quem eu sou. Elas viram apenas um fragmento meu, vivendo em uma realidade paralela que, honestamente, eu nunca soube muito bem como lidar”, comenta.
