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Globo estreia a série “Assédio” – Crítica

Hoje a noite, após o Globo Repórter, estreia a série “Assédio”, baseada nas mulheres que foram abusadas pelo médico Roger Abdelmassih, famoso na área de fertilização in vitro.

Em 10 episódios, a série contará em cada um deles relato de uma vítima que foi abusado pelo médico das estrelas, junto com a jornalista Mira (Elisa Volpatto), que faz toda a investigação em cima dos casos que chegam a ela.

“Estamos falando de mulheres que são atacadas por um médico especialista em fertilização. São mulheres que estão com uma fragilidade emocional, que desejam muito um filho e se sentem fracassadas por não ter. Então recorrem a esse homem, como última esperança de realizar esse sonho”, disse a autora da série.

Opinião: Logo assim que vi ano passado no Globo Play, fiquei chocado por tanta crueldade que há no personagem do Antônio Calloni. No primeiro episódio, contará o caso da Stela (Adriana Esteves), que é uma professora que tem um sonho de ter um filho. Logo após a cena do estupro da personagem, fiquei me perguntando, o que leva um ser humano a ser cruel assim? E fui fazendo essa pergunta a todos os episódios que eu assisti, inclusive o final. A série de Maria Camargo também traz uma questão importante: a de que as aparências enganam.

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Assim como na vida real, muitos não acreditaram no fato do Roger Sadala ser um estuprador, inclusive celebridades (na série conta apenas a Hebe Camargo, que tem o nome Haydée e é interpretada pela Vera Fisher) e grandes veículos de comunicação. Destaque também para a Mira, jornalista que investiga os casos de estupro. Persistente, vai atrás de diversas vítimas e enfrenta a negação da editora-chefe, que em publica-las no jornal devido ao fato de ser referente a uma pessoa famosa. Cada episódio é mais chocante que o outro, é necessário ter fôlego para assisti-la.

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