
Logo mais às 21h45 estreia a nova temporada do “Choque de Cultura”, que irá ao ar no Canal Brasil e terá desta vez os pilotos, em 12 episódios, criticando os filmes nacionais.
Na estreia, será a vez do Renan de Almeida (Daniel Furlan), Maurílio dos Anjos (Raul Chequer), Rogerinho do Ingá (Caíto Mainier) e Julinho da Van (Leandro Ramos) falarem sobre o primeiro e o segundo filme de “Tropa de Elite”. Na temporada ainda terão “Bacurau”, “Legalize Já”, “Heleno”, “Aquarius” e “Xuxa e os Duendes”. Na coletiva de imprensa, os atores falaram que as escolhas se deu pelo critério de quererem filmes nacionais que tivessem marcado a memória do público.
Ainda durante a coletiva, o quarteto disse que pretende levar um novo público para o cinema nacional, já que os expectadores do quadro que começou na internet são adolescentes e universitários, diferente do Canal Brasil, que já são mais adultos. Aliás, o “Choque de Cultura” chegou ao canal em um comum acordo, pois já estavam planejando em fazer algo do tipo e o Canal Brasil também acabou os procurando. Na nova etapa, todos tiveram a liberdade de conteúdo, porém, com algumas restrições em questão de direitos autorais.
As gravações aconteceram de forma lenta, por conta das restrições devido a pandemia de coronavírus, e no formato clássico que os tornaram conhecido, que chegaram a falar que é o que mais gostam e com a volta a essência do projeto. Isto é diferente da última temporada na Globo em que acabou se tornando um programa de auditório. Sobre a Globo, Caíto contou ao OA que optaram por não ter uma nova temporada na emissora por quererem falar sobre filmes mais recentes, já que no canal eles eram restritos a filmes da “Temperatura Máxima”, que vão ao ar em uma janela de dois a quatro anos desde a sua estreia. O grupo ficou por dois anos na emissora carioca indo ao ar aos domingos a tarde.
Para o futuro, já pensaram em levar o universo do Choque para a ficção, com um spin-off sobre a família do Maurílio, porém isso ficará para um outro momento. Perguntado sobre se há vontade de levar o projeto ao teatro, Daniel Furlan contou que o grupo não tem experiência com o teatro, mas já pensaram. O ator ainda contou que nessa temporada no Canal Brasil podemos esperar muito carinho e muita violência.