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Crítica – “Bloodshot” não é uma boa ideia para o Universo Variant

Bloodshot (Vin Diesel) and Jimmy Dalton (Sam Heughan) in Columbia Pictures' BLOODSHOT.
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“Bloodshot” com certeza é daqueles filmes poderá passar batido nos cinemas. A estreia do “Universo Variant” nas telonas tem uma história razoável, não surpreende, mas de todo mal também não fica a desejar.

A história do Ray Garrison, interpretado pelo Vin Diesel (que também assina a produção do filme) que acaba sendo morto e depois ‘ressuscitado’ como uma máquina programada para matar não trás nada demais além do que é visto em filmes do gênero. Em alguns momentos chega a dar aquela sensação de previsibilidade, principalmente em seu ‘plot-twist’, porém, tem um resultado razoável.

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Vin Diesel consegue dar um fôlego ao personagem e cativa com ele, porém o roteiro de Jeff Wadlow e Eric Heisserer acaba se esvaziando e se repetindo. Os vilões não trazem personalidade e nem muito menos tem muito a acrescentar sua história. Só justifica que Ray assim como todo o ser humano também é movido a vingança. Aliás, essa história da vingança é o que move o filme do início ao fim. A aposta da Variant em trazer para as telonas logo de cara um personagem mais humano e que acaba se ‘transformando’ em máquina pode até render frutos, mas talvez não seja a melhor ideia para quem tem a proposta de criar um universo a partir dali, o que a Marvel e a DC fazem.

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Ainda falando do filme, além da vingança, “Bloodshot” também se perde por ficar em alguns momentos focando nas reflexões do Ray e em momentos que acaba não acrescentando na história. É arriscado propor essa ideia para ser o início.

O único destaque do elenco é o Larmone Morris, que faz o personagem Wilfred Wagins , cientista pelo qual serve de inspiração para o protótipo de trazer Ray de volta a vida. Ele consegue ser sério e sem fazer com que perda a piada, algo que digamos que o Tony Stark (Robert Downey Jr.) consegue realizar muito bem.

Resumindo: “Bloodshot” não marcará, mas também não é um filme ruim.

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