Hoje chega aos cinemas o filme “O Pintassilgo”, baseado no romance homônimo de (Donna Tart) e que conta a história de Theodore Decker (Ansel Elgort), que perde a mãe em um atentado terrorista a um museu de Nova York e a partir daí vê a sua vida mudar.
Adaptação do livro para o cinema não ficou ruim, porém ficou a desejar em certos pontos como a narrativa da história, que acaba não sendo cronológica como no livro e pode acabar despertando uma certa confusão, vide que seguindo a narrativa normal não iria ficar ruim. Apesar do título está aliada ao quadro, a trama acaba mais sendo focada no íntimo e no pessoal de Theodore, como a sua história com seu pai alcoolotra e do seu amigo Boris (Finn Wolfhard), que acaba o levando para o mundo das drogas ainda na adolescência.
Mesmo com as idas e vindas e uns momentos um pouco arrastados e outros bem corridos, o longa segue bem imprevisível ao olhar do espectador. Adaptar mais de 700 páginas em um romance de apenas 2h30 de duração não é fácil, por isso esta pode ser a explicação de focar mais no Theo do que no roubo do quadro homônimo de Carel Fabritius (1622-1654), que o persegue durante todo o longa desde o momento do atentado.