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Cemitério Maldito estreia nos cinemas

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Remake de história assustadora escrita por Stephen King gera expectativa. O filme conta com a direção de Dennis Widmyer e Kevin Kolsch, tendo o mesmo modelo do filme clássico de 1989.

Sinopse

O filme conta a história da família Creed, que se muda para uma nova casa no interior, tendo um antigo cemitério amaldiçoado usado para enterrar animais de estimação no terreno, que inclusive já tinha sido usado usado para sepultamento de indígenas. Coisas estranhas começam a acontecer, transformando a vida dos moradores em um pesadelo.

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Trailer Oficial

Nós do Oniverso Abominável, fomos convidados pelo ingresso.com para assistir à pré estreia nesta segunda.

Crítica

(Contém Spoilers)
Crítica realizada desconsiderando filmes da década de 80.

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Inicialmente, você já sente a pegada de um filme de terror clichê: uma família se mudando para uma casa em um lugar aparentemente calmo e coberto por uma mata. A nova casa tem um aspecto antigo, com uma grande mata ao redor e característicos rangidos no telhado, e nas portas sem óleo.

Após uma conversa, subentende-se que o pai Louis, que é atuado por Jason Clarke, tenha pedido demissão no local em que viviam anteriormente, para ter mais tempo em casa, com a família e diminuir o ritmo corrido da cidade grande. E foi este o grande motivo da mudança.

Em uma cena, há uma tentativa de susto para com o espectador – que funciona para alguns – , onde um caminhão passa em alta velocidade, e eles usam o efeito do volume do caminhão, acima do normal. Em um momento posterior do filme, ocorre novamente a tentativa, como se houvesse a necessidade de justificar uma ação futura e como se o autor estivesse subestimando o público assistinte.

A filha Ellie, que a atriz Jeté Laurencce interpreta, visita a mata deserta e sinistra, matando sua curiosidade e levando o público consigo. O filme começa a gerar uma boa tensão de suspense neste momento. Há uma placa identificando o local como “SEMITÉRIO DE ANIMAIS”, que fica impossível de não notar o erro ortográfico. Mesmo assim, após encontrar o Jud, atuado pelo ator John Lithgow

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, aparentemente o roteiro sente a necessidade de mais uma vez enfatizar este detalhe. Aliás, sente-se uma fala muito adulta para uma criança ingênua à primeira vista. Uma seriedade excessiva, porém entendível. Neste mesmo momento, é introduzido à pequena Ellie, sobre o Cemitério de Animais, onde são enterrados todos os animais que já foram mortos nas redondezas.

Após a ida ao cemitério, Ellie conversa no quarto, com dúvidas sobre a morte que são sanadas pelos pais. “Morrer é Natural”, é dito. A mãe Rachel, interpretada pela atriz Amy Seimetz, se sente muito incomodada ao falar sobre a morte, e é aí que começa a ficar visível sobre um problema aparente que a mãe possui em relação a morte: cenas interessantes começam a surgir, e é gerado uma expectativa sobre o que pode ter acontecido para tal repulsa.

Um acerto muito importante, é quando Louis recebe um paciente desfalecido, perdendo muito sangue e com uma fratura exposta

O filme sofre um declínio logo após a ressurreição do gato da família. Após a tentativa de gerar alguns sustos com o felino, o filme passou a tirar risadas da plateia, trazendo um tom de comédia. Acredito que toda a trama poderia ter sido melhorada, caso tenha sido removida a parte da morte e ressurreição do gato.  Explica-se o conceito de ter que lidar com a morte, mas porque um animal de estimação?

Vale a pena?

Nota: 3/5
Gênero: Suspense/Terror
Lançamento no Brasil: 9/05/19
Direção: Kevin Kolsch, Dennis Widmyer
Roteiro: Jeff Buhler, Matt Greenberg
Elenco: Amy Seimetz, Jason Clarke, John Lithgow
Orçamento: 21 milhões USD


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