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BBB 20: Delegacia do Rio de Janeiro abre inquérito sobre o caso de assédio de Pétrix Barbosa

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Que o Pétrix Barbosa é um participante embuste todos nós já sabemos, mas ele vem causando muita dor de cabeça a produção do programa. E agora, parece que mais uma vez a polícia poderá entrar no reality.

A Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam) de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro (e onde está localizado os Estúdios Globo) disse em nota ao Jornal Extra que foi aberto um procedimento para averiguar os casos de Pétrix Barbosa após os fatos veiculados na mídia.

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Dos três principais casos do ginasta envolvendo assédio, dois estão envolvendo a influencer Bianca Andrade e um a Flayslane na festa da última quarta (29). Também em fala ao Jornal Extra, a família da Boca Rosa falou que confia no trabalho da polícia.

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OAB Mulher repudia o machismo no reality

Em carta aberta, a OAB Mulher repudiou a forma que os homens vem tratando as mulheres dentro da casa e lamenta que essas cenas venham sendo mostradas de formas naturais na TV. Abaixo segue o texto completo.

“A Diretoria de Mulheres da OABRJ e a Comissão OAB Mulher da Seccional do Rio de Janeiro vêm a público manifestar sua indignação a respeito do tratamento dado às mulheres pelos participantes homens do reality show Big Brother Brasil 20. Estão sendo veiculadas na TV e noticiadas nas redes sociais diversas cenas em que, não só as participantes mulheres são completamente coisificadas e ofendidas, como também sofrem contatos físicos que podem ser interpretados como de cunho sexual.

É extremamente preocupante que comportamentos como esses sejam veiculados em rede nacional de forma naturalizada. Eles refletem a violência com que as mulheres são tratadas diariamente em nosso país e podem acabar estimulando a perpetuação desse tipo de conduta pela sociedade, que a entende como positiva, já que está sendo praticada por homens que acabam se tornando “ídolos”. Além disso, é no mínimo temeroso colocar sobre as vítimas a responsabilidade da sanção contra esses atos. Isso porque, comumente, por questões estruturais da sociedade, as vítimas não têm consciência da gravidade das situações que vivenciam e, muitas vezes, também optam por não penalizar seus agressores, dentre muitos motivos, pelo temor de a denúncia se voltar contra elas.

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Tendo em vista a repercussão que o programa possui em todo o Brasil, é de suma importância ressaltar que comportamentos como esses não podem ser tolerados e normalizados. É necessário não só exaltar, mas agir em prol do respeito às mulheres, do fim da violência e de todo o tipo de discriminação por gênero.

A Diretoria de Mulheres e a Comissão OAB Mulher RJ reiteram o repúdio a qualquer ato de violência de gênero, permanecendo em sua missão de promover a conscientização sobre o assunto, além de ações para prevenção e enfrentamento dessa triste realidade”.

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