Na noite desta quarta (18), a Globo vai exibir a nova versão de “As Panteras”, estrelada por Kristen Stewart, Ella Balinska e Naomi Scot e que estreou em 2019, no “Cinema Especial”.
Na época, o OA realizou uma crítica sobre a produção que você confere agora na íntegra!
“Chega aos cinemas a nova versão de As Panteras, dessa vez estrelada por Kristen Stewart, Ella Balinska e Naomi Scott que interpretam Sabina, Jane e Elena respectivamente e embarcam em uma missão ao redor do mundo para proteger a um humanidade de um dispositivo capaz de hackear tudo ao encosta-lo em algo que é tecnológico.
Em relação ao roteiro, assinado pela Elizabeth Banks (que além de roteirista do filme é também produtora, diretora e intérprete da Sue Bosley), trouxe o clássico da TV dos anos 70 e que passou pelo cinema nos anos 2000 ao empoderamento feminino da década atual. Nas outras versões, As Panteras sempre tiveram poder, mas sempre havia algum homem para coordena-las nas missões, ou melhor dizendo, um Bosley do sexo masculino, e na versão de 2019 esse paradigma é quebrado, já que a Sue assume a função após o Stan (Patrick Stewart) se aposentar. Isso fortalece ainda mais os poderes delas.
Uma boa sacada da Elizabeth foi dialogar com o espectador sobre a questão do machismo estrutural em relação ao plot-twist e até ironiza-lo. Em relação as atrizes, o trio sabe lidar muito bem com o papel e dá ainda mais carisma as personagens, a química entre elas funcionou perfeitamente.
Já os efeitos especiais, poderiam ser melhores, pois funcionam bastante em explosão, já no resto, deixa a perder um pouco do brilho da cena com a impressão que dá que é não é real. Uma pena.
A trilha sonora, no qual está onipresente a Ariana Grande em quase todas as faixas (lembrando que a cantora também assina a produção executiva) também reforça o retrato do empoderamento com a trilha que tem tudo a ver com o longa e estão presentes nas cenas de transições das personagens entre países nos quais estão em missão.
Ao todo, a versão de 2019 de “As Panteras” funciona como uma bela homenagem a série (ainda mais com a cena final, no quão não darei spoiler, porém para quem é fã da saga desde os anos 70 vai se emocionar) e mostra que elas sempre tiveram a frente em relação ao empoderamento feminino, e agora, cresceram ainda mais.”