Crítica

Crítica – ‘Peçanha Contra o Animal’ tem roteiro raso e bastante caricato

Continua após a publicidade..

Em mais um filme produzido pela própria “Porta dos Fundos”, a produtora fica a desejar em mais um longa-metragem contemporâneo, sendo agora o “Peçanha Contra o Animal”.

A história gira em torno do policial Peçanha (Antônio Tabet), que investiga quem é o serial killer de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, junto com os seus colegas de departamento. Para quem acompanha o personagem desde o seu início, ainda no extinto site Kibe Loco, vai perceber que o conteúdo é mais do mesmo, até com o Gabriel Totoro sendo morto (o que já acontecia nos vídeos), só que agora tendo que fazer uma investigação.

Continua após a publicidade..

Para uma adaptação cinematográfica, o roteiro ficou bastante raso e caricato, contando mais com policial tentando deixar de ser “politicamente incorreto” em suas piadas e a sátira ao cotidiano do subúrbio carioca, principalmente relacionado a igreja evangélica, em que o policial companheiro de Peçanha, O Mesquita (iPedro Benevides) acaba abrindo após os dois serem afastados da corporação. Como forte do Porta, neste momento acaba até fazendo uma piada com os Edir Macedo, R.R. Soares e Waldomiro Santiago.

Continua após a publicidade..

Apesar disso, Rafael Portugal, que na produção interpreta o Saudoso, merece destaque pela construção do personagem, que aos poucos acaba ganhando uma forte relevância na história. A participação especial de Valesca Popozuda também é outro ponto que merece ser destacado, por ser algo “completamente aleatório”, assim como o do Rafael Infante, que interpreta um passageiro quando Peçanha vira motorista de aplicativo. Este momento inclusive não estava no roteiro original, conforme foi dito na coletiva de imprensa. A intenção era de que Peçanha pegasse uma carona com Rogerinho do Ingá, personagem de Caito Mainier em “Choque de Cultura”. Porém, devido a incompatibilidade na agenda do ator, tiveram que alterar a cena.

Advertisement
[smart_post_show id="61047"]

Esta é a segunda que o “Porta dos Fundos” faz um longa-metragem contemporâneo. A primeira vez foi em 2016 com “Contrato Vitalício”, que teve críticas negativas e só ficou apenas três semanas em cartaz nos cinemas.

O filme já está disponível no Prime Vídeo.

Advertisement
Advertisement

More in:Crítica