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Ludmilla perde processo por racismo e Marcão do Povo é inocentado; cantora irá recorrer

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Nesta terça (28), foi divulgado que Ludmilla perdeu o processo por racismo movido contra o apresentador Marcão do Povo, após ele a chamar de “pobre e macaca” durante o “Balanço Geral DF” em 2017.

Segundo informações da Fábia Oliveira, do site Em OFF, a decisão foi feita pelo juiz Omar Dantas Lima, da 3ª Vara Criminal de Brasília, que destacou a inexistência de provas concretas contra o atual apresentador do SBT.

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“Relatos da vítima e das testemunhas não demonstram, com a suficiência penal exigida, que o acusado incorreu na prática no tipo penal previsto como de injúria racial” – disse o juíz, que ainda destacou que Marcão do Povo não tinha como objetivo ofender a cantora.

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“Não existe uma prova segura do dolo específico da agente e no sentido de injuriar o ofendido. De acordo com a jurisprudência, para a configuração dos crimes previstos nos artigos. 139 e 140 do Código Penal, é necessária a presença do elemento subjetivo do tipo que é dolo específico, ou seja, a intenção de ofender a honra alheia”, disse o magistrado sobre o processo por racismo.

Após esse episódio, o jornalista foi demitido da Record e em seguida contratado pela emissora de Silvio Santos, onde está até hoje. Inclusive, durante o “Primeiro Impacto”, ele cantou da decisão e se emocionou.

Em nota ao UOL, a assessoria da Ludmilla contou que irá recorrer da decisão. Veja o comunicado.

“Ontem foi mais um dia difícil na vida de quem luta contra o preconceito. Surpreendentemente, mesmo após a utilização dos termos “pobre e macaca” contra mim, o Juízo da 3ª Vara Criminal de Brasília entendeu que não houve, por parte do apresentador Marcão do Povo, a intenção de ofender (?!). Pois eu digo: ofendeu sim e meus advogados estão preparando o recurso cabível. Como pode? Eu, quieta, na minha, do nada vem um racista me atacando em rede nacional. Não podemos descansar até que seja feita justiça. Não conheço este senhor e nunca troquei uma palavra com ele para receber qualquer insulto. Entendam de uma vez por todas: mesmo quando eu estou na cadeira de vítima dão um jeito de me sentar na de vilã”.

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