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Crítica – ‘A Barraca do Beijo 2’ amadurece a saga com uma história bem construída

The Kissing Booth 2
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Baseada na obra de Beth Reekles, “A Barraca do Beijo” tem em sua segunda parte os dilemas que Elle (Joey King) passa em seu último ano de ensino médio, tanto na vida acadêmica quanto na vida pessoal.

Partindo desse princípio, a sua história equilibra para uma Elle mais madura e mais dona de sua vida, o que no primeiro filme vemos um pouco diferente. O roteiro de Vince Marcello busca dar uma inovação ao clichê romântico de adolescente, usando como mote a jovem adolescente dividida entre o seu namorado Noah (Jacob Elordi) que passa se muda para estudar na Universidade e o seu novo colega de escola Marco (Taylor Zakhar Perez). Inclusive, o relacionamento à distância consegue ser bem construído e interessante a história. 

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Elle (Joey King) e Marco (Taylor Zakhar Perez)

Apesar dos personagens terem os seus próprios estereótipos, a forma como são construídos e os dilemas conseguem soar um ar de novidade em questão ao gênero. A protagonista continua com o seu romantismo, porém acaba não sendo a sua principal motivação. Por um lado, isso até demonstra um amadurecimento em relação ao da mocinha submissa. O mundo mudou, e o filme mostra isso que pode até ser uma tendência.

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Com isso, a história chega a trazer uma boa empolgação, consegue fazer jus ao gênero e até melhora em relação ao primeiro filme lançado em 2018, porém, não consegue ser um filme perfeito. O filme tem umas falhas, como a sua duração. Apesar de estar na média com as suas 2h11m, em alguns momentos torna-se arrastado e com momentos que não acrescentam em nada a narrativa, apenas para dar uma pitada de romantismo. 

A direção de Marcello consegue ficar dentro do que o filme pede, com excelentes fotografias da ensolarada Califórnia com um tom juvenil.

“A Barraca do Beijo 2” está disponível a partir de hoje (24) na Netflix.

https://www.youtube.com/watch?v=lWImVp38gy4
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