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Crítica – “Ricos de Amor” exagera no clichê

RICOS DE AMOR
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“Ricos de Amor” é um daqueles filmes de comédia romântica que consegue divertir sendo um pouco mais do mesmo e não trazendo muitas alterações em sua história, focada no playboyzinho Teto (Danilo Mesquita, de “Éramos Seis” e “Segundo Sol”) que acaba se apaixonando pela Paula (Giovanna Lancelotti), porém, a estudante de medicina acaba por um Teto que não existe, já que diz que é um menino de origem humilde.

Para quem já vê ou gosto do gênero, pode acabar gostando, pois o roteiro de Sylvio Gonçalves (de “SOS Mulheres ao Mar”) e Bruno Garotti (de “Cinderela Pop”) usa e abusa dos clichês. Bom por um lado e ruim por outro, que deixa o filme previsível que acontecerá na história. Ao mesmo tempo, há um ponto positivo que é a boa exploração do ambiente em que se passa, o Rio de Janeiro.

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A cultura carioca está bem representada com as suas músicas, locações e até mesmo com a fotografia, que na história chega a incomodar. A direção de Bruno Garotti usa e abusa do ‘golden hour’, que pare quem não conhece, é o famoso amanhecer e fim de tarde. Nas locações diurnas todas estão na mesma hora, ou seja, em nenhum momento é mostrado o Rio de Janeiro de dia fora desses horários. Uma pena.

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Além disso, o longa ainda tem uma trilha fraca do Alok. As músicas feitas pelo DJ não conseguem conectar com os personagens e muito menos com as situações. O fato de querer usar uma pessoa de nome internacional possa ter atrapalhado o que poderia atrair um pouco destaque. 

“Riscos de Amor” poderia ser melhor, mas dá para assistir para rir, ainda mais com algumas atuações como a do Marcos Oliveira (o inesquecível Beiçola de “A Grande Família”), que interpreta o porteiro do prédio.

O filme chega ao catálogo da Netflix no dia 30 de abril.

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