Crítica

Crítica: “Mundo em Caos” é uma distopia melhor argumentada no papel do que nas telonas

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O longa de ação e ficção científica baseado na obra literária escrita por Patrick Ness do mesmo nome, chega nas telonas dia 13 de maio. Produzido por Doung Liman, ele possui um elenco de peso, sendo estrelado por Tom Holland, Daisy Ridley, Mads Mikkelsen e Nick Jonas.

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“Mundo em Caos” se passa em um futuro não muito distante, onde Todd Hewitt encontra Viola, uma misteriosa garota que caiu em seu planeta, onde estranhamente todas as mulheres desapareceram e os homens foram afligidos com o “barulho”, uma força que transforma todos os seus pensamentos e sentimentos audíveis. Nesta paisagem perigosa, a vida de Viola se encontra ameaçada, e como Todd jura protegê-la, ele terá que descobrir seu próprio poder interior e desvendar os segredos sombrios do planeta.

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Em um futuro utópico distante onde mulheres vivem num mundo sem homens, este filme apresenta uma construção social totalmente contrária. Imersa em uma ficção científica onde os pensamentos e sentimentos de homens são representados na forma de uma névoa roxa azulada que lembra muito a disseminação de um vírus pelo ar, e os mesmos aniquilam o sexo feminino de seus arredores em prol da privacidade de liberdade de expressão, já que as mulheres não possuem o “barulho”.

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Porém, a base em que é construída o arco narrativo do filme é mal argumentada, faltando aprofundamento da narrativa primária e do subtexto, desperdiçando uma trama que bem estruturada poderia ser um sucesso, mas fica dependente da criação de uma história distópica amigável para o público jovem adulto.

O que encanta o espectador ao longo da obra é o charme e a química dos personagens principais, os envolvendo pelo relacionamento entre Todd, seu cachorro e Viola, que acaba tragicamente na morte do cão, os prendendo mais ainda pela emotividade da perda, dando mais combustível e causa para os personagens, entretanto é estranhamente superficial pela necessidade de dramatizar e visualizar demasiadamente os processos audíveis de cada personagem masculino.

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SaraFreitas
Apaixonada por cinema!

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