Crítica

Crítica – ‘Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis’ é o acerto da Marvel para fase pós-Últimato

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Para quem não está com muitas expectativas em relação ao “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”, vai se surpreender com a história, que diga-se de passagem, foi a melhor escolhida para abrir a fase pós “Vingadores Ultimato” do Universo Cinematográfico da Marvel.

A trama que gira em torno de Shang-Chi (Simu Liu), um jovem carismático que vai contra as ideias de seu pai, o Wenwu/Mandarim (Tony Leung) e atualmente trabalha como manobrista nos Estados Unidos. Só que Shang não contava que o vilão do “Homem de Ferro 3” e líder da organização Dez-Anéis fosse o procurar para realizar uma missão que vai contra os seus princípios. Para quem acompanha os filmes da Marvel, vai se surpreender com a linguagem usada no longa, que tem bastante uso da comédia e torcida para formação de casal, que no caso é o protagonista com o Katy (Awkwafina), sua amiga de trabalho que embarca na aventura.

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Inclusive, na Katy podemos ver que o empoderamento feminino terá destaque nesta fase do MCU. A personagem que tinha de tudo para ser apenas um alívio cômico ou uma mera participação especial ganha voz na produção. Sem contar que a Awkwafina “deu match” perfeitamente com a Katy. O mesmo também vale para Xialing (Meng’er Zhang), irmã de Shang-Chi e filha de Wenwu, que a rejeita.

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Voltando aos protagonistas masculinos, Tony consegue dar humanidade ao vilão citado em outros filmes do MCU e que não é estereotipado, no qual em “Shang-Chi” mostra porque se tornou uma pessoa má e rancorosa, transmitindo isso para os seus filhos. Já o Simu é destaque por se sair bem em todos os momentos do personagem, desde aos mais cômicos as cenas de lutas, em que alguns momentos chegou até a dispensar o dublê. É impossível não criar uma simpatia pelo protagonista. As lutas entre os dois também é uma arte ao se ver. Não fica nada a desejar aos que vemos em filmes de lutas marciais asiáticos. A explicação sobre o contexto da família e a famosa origem dos Dez-Anéis

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ALERTA DE SPOILER: Impossível não ter um filme da Marvel sem um easter-egg, no qual em “Shang-Chi” acabam sendo pelo menos uns dois durante a história. O primeiro é o Wong (Benedict Wong) de “Doutor Estranho”, seguido por Trevor (Sir Ben Kingsley), contratado para se passar por Mandarim em “Homem de Ferro 3” e que agora é um ator prisioneiro. Trevor com certeza é a maior surpresa e complementa a comédia que há nesse filme da Marvel que consegue ser tão doido quanto “Kubanacan”.

Além das atuações, o longa é um ode a cultura asiática e sem criar estereótipos. Um dos fatores disso é a representatividade que há no roteiro com Destin Cretton em parceria com David Callaham.

ALERTA DE SPOILER II: É de praxe a Marvel usar cenas pós-créditos em seus filmes, e em “Shang-Chi” acontece dois, sendo um deles um chamado especial e com duas participações inesperadas no filme.

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