Crítica

Crítica – “Tudo Bem no Natal Que Vem” toca com uma história simples

TUDO BEM NO NATAL QUE VEM
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“Tudo Bem no Natal Que Vem” é o primeiro filme natalino produzido pela Netflix e, que diferente das produções do Porta dos Fundos, que marcavam a data no streaming, é focado em uma comédia familiar e reflexão.

O filme gira em torno de Jorge (Leandro Hassum), que odeia o Natal por ser a data de seu aniversário. Porém, tudo muda no aniversário de Jesus em 2010, no qual ao se vestir de Papai Noel, acaba caindo do telhado e desenvolvendo duas personalidades: uma que só acorda no dia de Natal e a outra que fica avida nos demais 364 dias do ano. Com essa ideia, o roteiro de Paulo Cursino promove aquela velha reflexão que acontece: não vi o ano passar.

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Aliás, o roteiro se baseia em uma história super simples com o valor que devemos dar a família, o que acaba chamando atenção junto com o elenco de nomes conhecidos, como Danielle Winits, Louise Cardoso, Rodrigo Fagundes (o Patrick do “Zorra Total”), Raul Gazola e Daniel Filho. Juntando os dois, é uma ótima sacada para o filme que busca ter destaque com as demais produções do streaming com a mesma temática. É importante falar que a sua simplicidade não faz com que o roteiro perca o encanto, pelo contrário, o deixa ainda emocionante para aqueles que se importam muito com o dia 25 de dezembro.

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Falando do elenco e da história, também não pode deixar de se destacar o Hassum, que usa o seu humor típico de improviso para a produção, que não chegar a ter o mesmo destaque que a emoção proposta. Apesar do personagem ser diferente, a sua parceria com a Danielle Winits faz com que seja impossível lembrar do primeiro filme de “Até Que a Sorte Nos Separe”, no qual viveram o casal Tino e Jane (no 2 e no 3, Danielle foi substituída pela Camila Morgado). Inclusive, durante a coletiva de imprensa realizada na terça (01), Leandro chegou a falar que o filme foi um divisor de águas em sua carreira no cinema.

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Um destaque deve ser feito que, apesar do momento em que estamos passando, o filme em nenhum momento toca sobre o assunto por ter sido gravado há um ano atrás, quando o coronavírus ainda nem era considerado uma pandemia global e nem tinha chegado ao Brasil. Este fato pode levar ainda mais a emoção aquele que é apegado a família, por lembrar de Natais anteriores. Se não fosse dito pela produção, também poderia ter passado batido, já que a sua produção é tão simples que parece ter sido gravada durante o momento em que estamos passando.

O filme chega hoje (03) a Netflix.

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