Morreu nesta terça (04), o ator e humorista Paulo Gustavo, aos 42 anos, por complicações da Covid-19, no qual chegou a ter uma melhora, mas depois acabou piorando. A informação foi confirmada pela sua assessoria, informando que o ator faleceu às 21h12.
O ator estava internado em um hospital na Zona Sul do Rio desde o dia 13 de março, após ser diagnosticado com a doença. Na ocasião, a assessoria do artista informou que a internação aconteceu por orientação médica e tinha como objetivo o acompanhamento de perto. Por ser asmático, fazia parte do grupo de risco.
No dia 21 do mesmo mês, chegou a ser intubado para uma melhora. No dia 02 de abril, seu quadro de saúde piorou e passou a ser considerado gravíssimo, fazendo com que fosse submetido a uma terapia por ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), para permitir uma melhor recuperação da função pulmonar.
No dia 09 de abril, o ator vinha apresentando um resultado otimista e estável, porém em 11 de abril, seu estado de saúde passou a ser considerado crítico. Em 15 de abril, a equipe médica disse que está otimista em relação ao estado de saúde do ator, porém, ainda é considerado grave. No boletim do dia19 de abril, seu estado de saúde também havia sido de melhoras.
No dia 26 de abril, o ator havia diagnosticado com uma nova pneumonia bacteriana, porém havia sido controlada. O último boletim médico, divulgado ontem (04), o ator chegou a interagir no último domingo (02) com o seu marido, Thales Bretas. Porém, no mesmo dia a noite houve uma piora súbita d o seu nível de consciência e sinais vitais, no qual foi diagnosticado com embolia gasosa disseminada, incluindo o sistema nervoso central.
Carreira
Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu em Niterói, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro. Começou a fazer sucesso em 2004, quando integrou o elenco da peça “Surto”. Foi nela que saiu a personagem mais marcante de sua carreira: Dona Hermínia. No teatro ainda fez sucesso com o stand-up “Hiperativo”.
Um ano depois deixou o elenco da peça para em 2006 estrear o espetáculo “Minha Mãe É Uma Peça”, que em 2013 ganhou uma adaptação para o cinema. A franquia do filme se tornou a mais rentável e a de maior público da história do cinema brasileiro. O terceiro filme, lançado no final de 2019, alcançou mais de 11 milhões de espectadores o filme brasileiro mais rentável na bilheteria. Porém, acaba perdendo apenas para o primeiro filme de “Nada a Perder”, em que conta a história do Bispo Edir Macedo. Esse diferença acontece devido ao fato do dono da Record TV ter tido salas vazias mesmo com os ingressos esgotados e o fato de ter distribuído os mesmos gratuitamente em sua igreja.
“Minha Mãe É Uma Peça” ainda estava no projeto de se tornar uma série do Globoplay, no qual iria mostrar a história de Dona Hermínia antes do filme.
Além desse, o comediante ainda participou de outros filmes que foram sucessos de bilheteria, como “Divã” e a franquia de “Os Homens São de Marte… e É pra lá que Eu Vou“, de sua amiga Mônica Martelli.
Na TV, Paulo fez bastante sucesso com “220 Volts”, “A Vila”, “Vai Que Cola” e “Ferdinando Show”, todos no canal por assinatura Multishow, do grupo Globo. Seu último trabalho foi no especial de fim de ano de “220 Volts”, exibido pela Globo.