O filme do subgênero Found Footage que se exemplifica como “os falsos documentários” é uma produção russa dirigida por Ivan Minin.
O mais novo filme lançado pela Paris Filmes conta a história de um grupo de voluntários e uma jornalista em busca de um garoto desaparecido em uma densa floresta. Nesse mesmo lugar, diversas pessoas sumiram nas últimas três décadas, e apenas alguns corpos foram encontrados, todos nus. A comunicação com a base fora da mata é interrompida misteriosamente. Sem sucesso na busca pelo jovem, eventos sobrenaturais acontecem e a equipe começa acreditar na lenda local que diz existir espíritos sombri os que levam as pessoas.
O longa é uma produção de médio custo e falha ao tentar se assemelhar com as obras do seu gênero como: “A Bruxa de Blair” e “Creep” por não ser assustador o suficiente, além de ser completamente previsível.
Existe uma falta horrenda de sincronicidade entre o áudio e a fala, o que deixa o espectador totalmente confuso, sem saber onde focar os olhos, se deve ser na boca, na legenda ou no quadro pra não perder o filme. A desincronicidade chega a ser tão grande que o espectador aparenta estar assistindo um filme mudo (com legenda) enquanto pessoas falam na sala ao lado. Além de não conseguir identificar qual personagem está falando.
O roteiro mal escrito, com diálogos pobres, mal desenvolvidos e chatos não prendem a atenção de quem está assistindo, e se torna mais um filme clichê fracassado sobre um grupo de pessoas e uma jornalista que adentra uma floresta sombria.
O longa que recorre ao ambiente escuro, sujo, e ao recurso de lanternas mescla com a sonoplastia para uma tentativa de deixar o ambiente e as cenas assustadoras, mas falha miseravelmente com suas cenas de suspense vazias, sem sustos, e uma narrativa sem pé nem cabeça, que deixa o telespectador mais enraivecido com o final.